Mais Recentes
História
16 abril 2024
Capacitar mulheres e meninas com deficiência na gestão da saúde menstrual
Saiba mais
Comunicado de Imprensa
15 abril 2024
A Juventude como motor da mundaça e da contrução de um futuro melhor.
Saiba mais
Discurso
11 março 2024
IV Aniversário da Declaração da Pandemia da COVID-19 pela Organização Mundial da Saúde
Saiba mais
Mais Recentes
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em Cabo Verde
Enquanto Pequeno Estado Insular em Desenvolvimento (SIDS), Cabo Verde e os seus parceiros têm trabalhado e, continuarão na direção de redução das suas vulnerabilidades, construção da sua resiliência às mudanças climáticas, colmatando assim as distâncias geográficas entre as suas ilhas; redução das disparidades regionais, custo de energia, água e transporte; aumento da sua produtividade; investimento no seu capital humano; promoção do uso sustentável e da conservação de seus recursos naturais - recursos terrestres e marinhos; e de impulsionamento da sua integração dinâmica no sistema económico global.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares possam desfrutar de paz e prosperidade. Estes são os objetivos que as Nações Unidas estão a contribuir para a sua realização em Cabo Verde:
História
16 abril 2024
Capacitar mulheres e meninas com deficiência na gestão da saúde menstrual
Todos os dias, cerca de 800 milhões de mulheres e meninas menstruam. No entanto, para muitas, um processo biológico e natural traz consigo vários problemas. Muitas enfrentam preconceitos, exclusão e rejeição, vergonha e humilhação pois a menstruação, em muitas sociedades, é ainda vista como um tabu ou está repleta de mitos. Há ainda a falta de conhecimento sobre as transformações corporais e a pobreza menstrual que impede meninas de ir à escola por não terem acesso a produtos sanitários, ou porque as suas escolas não têm instalações sanitárias adequadas. O cenário é ainda mais difícil quando se trata de meninas e mulheres com deficiência. Elas enfrentam desafios ainda maiores na gestão da sua menstruação de forma higiénica e com dignidade, enfrentando muitas vezes um duplo estigma devido às normas sociais em torno do género e da menstruação e por terem uma deficiência.Para colmatar alguns desses constrangimentos, a Associação para a Promoção e Inclusão de Mulheres e Meninas com Deficiência (APIMUD) juntou-se ao Centro de Investigação e Formação em Género e Família da Universidade de Cabo Verde para capacitar cerca de duas dezenas de mulheres e meninas com deficiência, sobre a temática da dignidade menstrual. Uma formação que contou com o apoio do UNFPA- Fundo das Nações Unidas para a População. “Foi uma formação muito impactante. Elas aprenderam sobre os cuidados que devem ter com o corpo quando tem o período menstrual, como fazer a higiene, as práticas que devem adotar. Saem da formação com conhecimentos amplos e o que vi e ouvi deixa-me muito contente por ver que elas captaram e assimilaram rapidamente os conhecimentos transmitidos.”, explica Euridice Andrade, a presidente da APIMUD.Patrícia Sousa tem 27 anos tem uma deficiência visual. A formação ajuda-a a perceber melhor como funciona o seu corpo e considera ter sido útil que se tenha também falado dos métodos contracetivos. “Aprendi muito com a formação, agora conheço os vários tipos de pensos higiénicos, como usá-los, como cuidar do meu corpo sempre que menstruo e tudo isso irá ajudar-me imenso. Também aprendemos sobre os métodos contracetivos, que não só nos ajudam a prevenir uma gravidez indesejada, mas também as infeções sexualmente transmissíveis. Estou muito satisfeita.” Combater a pobreza menstrual Porém, a pobreza menstrual é ainda o maior desafio para essas mulheres e meninas. Tanto Euridice como Patricia falam desse problema. Euridice Andrade explica que dada a incapacidade de aceder ou pagar por produtos de higiene menstrual, muitas delas ficam privadas da sua dignidade e impedidas de sair á rua por não terem pensos higiénicos. “Em Cabo Verde os pensos não são tão baratos e para essas meninas e mulheres, que recebem uma pensão social de cerca de cinco mil escudos, a primeira prioridade é sempre a alimentação, pelo que têm dificuldades em comprar estes pensos. Muitas delas nem saem de casa, ficam inibidas, com vergonha. Patricia conta que, às vezes, também sente essa dificuldade “As vezes consigo comprar pensos higiénicos. Quando não dá, uso pedaços de tecido. Seria de grande ajuda recebermos pensos reutilizáveis.”A APIMUD, por uns tempos, distribuiu pensos higiénicos recicláveis às suas associadas, mas por falta de apoios e de recursos, não deu continuidade à iniciativa. Euridice Andrade insta o Ministério da Saude a distribuir gratuitamente pensos higiénicos às mulheres que não têm recursos suficientes. “A dignidade menstrual é uma questão de direitos humanos e deve ser para todas. Então, deve ser uma questão prioritária para o Ministério da Saúde que deve disponibilizar, gratuitamente, pensos recicláveis para estas mulheres e meninas.
1de5
História
13 fevereiro 2024
Jovem cabo-verdiano cria fertilizante orgânico para uso na agricultura - um benefício para o meio ambiente e a Economia Azul
Jailton Pereira com o projeto Plant'Agu é o grande vencedor do 1º programa de incubação online a nível nacional para projetos de Economia Azul (IDEA APP CV) financiado pelo Fundo Conjunto das Nações Unidas para os ODS (Joint SDG Fund), no âmbito do Programa “Conectar os Atores da Economia Azul: gerar emprego, melhorar os meios de subsistência e mobilizar recursos”.
A sua ideia de negócio é oferecer ao mercado um fertilizante orgânico inovador que proporciona benefícios para o meio ambiente, nomeadamente para os recursos aquáticos e marinhos que são extremamente sensíveis e por isso muito afetados pelos contaminantes que advêm das atividades agrícolas. Além disso, o fertilizante da Plant'Agu ajuda a reter mais água no solo, reduzindo o consumo em até 20%, algo muito relevante para o contexto de Cabo-Verde, para além de que combate pragas, diminui a dependência de pesticidas prejudiciais à saúde, ao mesmo tempo melhora a qualidade do solo, resultando no aumento de produtividade da produção agrícola e agroecológica.
"O IDEA APP CV é recompensador, produtivo e rico. Agora sinto-me mais confiante em abordar instituições financeiras e apresentar a viabilidade e a projeção financeira do meu negócio. O programa ajudou-me a estruturar a minha ideia de negócio, desde despesas, estratégia de penetração e permanência no mercado, bem como a sua viabilidade. Também deu-me visibilidade e oportunidade de networking com atores na economia caboverdiana”, destacou Jailton Pereira
Tal como a maioria dos jovens empreendedores, elege as dificuldades de financiamento como as maiores em Cabo Verde, nomeadamente na Economia Azul, setor “relativamente novo em Cabo Verde, o que, aparentemente, pode representar um risco maior aos investidores e instituições financeiras”. No entanto, com a capacitação adquirida no programa espera ultrapassar os desafios. “Com a ferramenta do IDEA APP sinto-me mais confiante em abordar instituições financeiras e apresentar a viabilidade e a projeção financeira do meu negócio. É muito importante poder contar com algumas instituições do governo, nomeadamente o Ministério da Agricultura e Ambiente e o INIDA, o Ministério do Mar e a Direção Nacional da Pesca e Aquacultura, porque precisarei de concessão de um espaço e licença para produzir e comercializar fertilizantes”, afirma.
O Programa de incubação online a nível nacional para projetos de Economia Azul (IDEA APP CV) apoia a incubação de negócios ou ideias de negócio de jovens e mulheres no setor da economia azul. É um Programa desenvolvido pela UNIDO em parceria com a Bridge for Billions (B4B) que visa fomentar o desenvolvimento de uma cultura empreendedora no país e facilitar a integração na economia formal. Este programa ajudou a promover e desenvolver projetos na área da Economia Azul a nível nacional durante um período de 5 meses em que Jovens empreendedores desenvolveram as suas competências com o apoio de mentores de todo o mundo, em especial dos PALOP. Dos 28 empreendedores com planos de negócio incubados e que terminaram o programa com sucesso, foram selecionados 10 finalistas para fazerem os seus pitches.
Jailton reside atualmente na diáspora e apresenta experiência em gestão de projetos, empreendedorismo, além de proprietário de imóveis para arrendamento.
O Programa Conjunto “Conectar os Atores da Economia Azul: gerar emprego, melhorar os meios de subsistência e mobilizar recursos” é implementado pelas Nações Unidas-Cabo Verde através das Agências UNIDO, FAO, UNDP e IOM e tem o financiamento da Joint SDG Fund.
1de5
História
04 setembro 2023
SIMILI: Minimizando impactos negativos e empoderando mulheres através de uma economia circular
SIMILI nasce da paixão de duas ativistas ambientais que pensaram em trazer soluções sustentáveis para o problema do lixo marinho e industrial, que vem destruindo a vida marinha e a qualidade de vida do nosso planeta.
Débora Roberto e Helena Moscoso, as duas mentoras da marca SIMILI, foram selecionadas para o projeto conjunto das Nações Unidas “Conectar os Atores da Economia Azul: gerar emprego, melhorar os meios de subsistência e mobilizar recursos”. Contam que a experiência de serem empreendedoras neste programa tem sido uma oportunidade de criar e desenvolver um projeto através da paixão ambas têm pelo mar.
“Identificamos o lixo marinho como uma oportunidade e transformamos as ideias em realidade através da inovação: assumir riscos, muita persistência, liderança, criatividade, busca de outras oportunidades, flexibilidade e autonomia, criando sempre um impacto social, ambiental e, consequentemente, económica”, diz Débora Roberto.
A atividade principal da SIMILI é transformar as redes de pesca encontradas nas praias de Cabo Verde em tecido através da tecelagem com o objetivo de minimizar os impactos negativos causados pelas redes de pesca, através de uma economia circular que permita a sua transformação em novos produtos, empoderando mulheres da comunidade da Salamansa, na ilha de São Vicente.
Para estas duas activistas ambientalistas, este programa conjunto das Nações Unidas permite-lhes conectar com especialistas e mentores que lhes vai disponibilizar ferramentas de orientação para melhoria da marca SIMILI.
“No presente, a ideia é desenvolver um novo plano de negócios, saber melhor contabilizar os nossos produtos, estratégias para alargar o negócio e de negociação com possíveis financiadores. Num plano futuro, através destas estratégias tornar o negócio mais rentável para podermos formar e criar mais postos de trabalho e, assim, conseguir que a empresa tenha uma estrutura que se autossustenta, permitindo a nós, promotoras, trabalhar em outros projetos com foco ambiental e social na criação de uma associação”, avança Roberto.
Com o projeto “Conectar os Atores da Economia Azul: gerar emprego, melhorar os meios de subsistência e mobilizar recursos” foram selecionados alguns projetos para integrarem um programa de incubação online - IDEA APP - que irá apoiar mulheres e jovens empreendedores a alcançarem a maturidade dos seus negócios, reforçar capacidades para a melhoria dos processos de produção de grupos comunitários, mobilizar recursos financeiros e investimentos, nomeadamente na diáspora, para financiar o crescimento e scale-up dos negócios/iniciativas empreendedoras.
O projeto conjunto é financiado pelo Fundo Conjunto ODS (SDG Fund) e co-financiado pelas agências (FAO, ONUDI, PNUD e OIM) e contribui para o alcance dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), nomeadamente na eliminação da pobreza (ODS 1), facilitando o acesso a recursos que permitam aumentar o rendimento familiar nas comunidades piscatórias; na erradicação da fome, alcance da segurança alimentar, melhoria da nutrição e promoção da agricultura sustentável (ODS 2); igualdade de género (ODS 5); apoio no aumento da produtividade na atividade piscatória e o rendimento dos pequenos produtores, em especial dos pescadores nas cadeias de valor associadas e promovendo o emprego decente (ODS 8); na conservação dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável (ODS 14), através de uma gestão conjunta, articulada e sustentável das ações de diferentes atores, para que possam impactar positivamente os benefícios económicos das atividades de pesca nessas comunidades.
1de5
História
04 setembro 2023
Viver do mar: uma solução inesperada mas ao mesmo tempo responsável
BENTEIA é um projeto de uma pequena peixaria familiar idealizado pela jovem empreendedora Eugenia Brito, sedeado em Tarrafal de Monte Trigo, Santo Antão. Dedicados à venda, conservação e transformação do pescado para melhor conservá-lo, prolongando a sua disponibilidade no mercado e diminuindo a sua sazonalidade, desenvolvendo assim a cadeia de distribuição de forma a dar uma alternativa a escoamento de pescado.
A BENTEIA tem uma vertente sustentável, comprometida com o desperdício zero, uma vez que usam 100% de todos os componentes do peixe que são aproveitados, seja para comer, fazer ração animal ou biofertilizante.
Eugénia é um dos exemplos de empreendedorismo na comunidade aonde está inserida
“Nunca me vi como empreendedora. Sempre desejei fazer algo diferente, criar coisas que poderiam transformar a vida das pessoas (pensei em ser cientista). Ao lutar pelo meu sonho de ter minha independência financeira e autonomia, transformei a minha paixão em um negócio. Empreender me deu a possibilidade de realizar um sonho, ganhando a vida fazendo o que gosto.”
BENTEIA foi um dos beneficiários do projeto Conectar os Atores da Economia Azul: gerar emprego, melhorar os meios de subsistência e mobilizar recursos, um projeto-piloto, de gestão conjunta multi-agencial, financiado pela iniciativa Fundo Conjunto ODS e co-financiado pelas agências FAO, ONUDI, PNUD e OIM.
São várias as dificuldades enfrentadas pelos empreendedores, sobretudo as mulheres e, para Eugénia, as ferramentas que irão adquirir durante a incubação online – IDEA APP – irá melhorar a implementação dos seus projetos/planos.
“Este suporte técnico irá estruturar e melhorar as minhas ideias de negócio de forma a promover o seu desenvolvimento, o que nos abrirá caminho a novos mercados e ao financiamento. Há quem ainda questione a capacidade das mulheres para gerir empresas e este comportamento faz com que sejamos vistas com desconfiança e falta de credibilidade. Precisamos fazer um esforço maior que os homens para avançarmos nos mesmos objetivos”.
O projeto Conectar os Atores da Economia Azul: gerar emprego, melhorar os meios de subsistência e mobilizar recursos visa promover o potencial da Economia Azul em Cabo Verde como um acelerador dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) fomentando a inclusão socioeconómica das comunidades costeiras mais vulneráveis da ilha de Santiago, com especial enfoque nas mulheres e jovens.
Neste projeto “Conectar os Atores da Economia Azul: gerar emprego, melhorar os meios de subsistência e mobilizar recursos” foram selecionados alguns projetos para integrarem um programa de incubação online - IDEA APP – com o objetivo de apoiar mulheres e jovens empreendedores a alcançarem a maturidade dos seus negócios, reforçar capacidades para a melhoria dos processos de produção de grupos comunitários, mobilizar recursos financeiros e investimentos, nomeadamente na diáspora, para financiar o crescimento e scale-up dos negócios/iniciativas empreendedoras.
1de5
História
14 agosto 2023
Inovação na agricultura: “Vamos proporcionar às mulheres oportunidades de aprender a usar a tecnologia”
A Internet das Coisas (internet of things ou IoT) veio para ficar. E, em muitos casos, é a resposta para superar vários desafios. O projeto piloto “Transição agrícola usando a Internet das Coisas e a Inteligência Artificial”, em implementação na Ribeira de São Filipe, é um exemplo e está a ser implementado com o apoio do Accelerator Lab do PNUD.
Chegámos ao campus da Universidade de Cabo Verde na companhia de Sónia Semedo. Pediu-nos que aguardássemos enquanto ia buscar os equipamentos que utiliza para a construção do protótipo que servirá para implementação do sistema de irrigação inteligente numa parcela de terreno da Associação dos Moradores da Ribeira de São Filipe. Ao redor, numa significativa parte do terreno da UniCV, eram visíveis dispositivos eletrónicos ali colocados, como sensores e uma pequena estação de armazenamento dados.
Sónia fala-nos do projeto, com grande entusiasmo e vai explicando com um à vontade de quem já esta habituada a essas andanças. A jovem é cientista e investigadora, professora auxiliar na Universidade de Cabo Verde e coordenadora da Comissão Científica de Tecnologias e Engenharia. Graças a uma bolsa da Arise-PP - African Research for Scientific Excellence, tem vindo a implementar o projeto piloto Smart Agriculture, utilizando dispositivos IoT e algoritmos de Inteligência Artificial (IA) nas práticas agrícolas, com o objetivo de melhorar a produtividade e reduzir recursos desperdiçados. A jovem contou, para parte da implementação do seu projeto, com o suporte do Accelerator Lab do PNUD.
“Colocamos os sensores no solo e eles coletam dados em tempo real sobre fatores como humidade do solo, temperatura e crescimento da cultura. Os dados coletados podem ser transmitidos, sem ligação à internet, para um hub central para análise posterior e, a partir dessa análise, podem ser tomadas decisões sobre a forma de irrigação, técnicas de fertilização, controle de pragas e outros aspectos da agricultura. A IA também pode ajudar a prever padrões climáticos, doenças que podem afetar as culturas e as demandas do mercado, ajudando os agricultores a planear e otimizar as suas operações. Além disso, utilizamos drones para monitorar as plantações e mapear a área agrícola. Depois de analisar todos os dados, são tomadas as melhores soluções”, explica a jovem cientista.
“Os agricultores serão treinados nas novas tecnologias, irão aprender sobre como interpretar os dados enviados pelos sensores e como pilotar drones. Por outro lado, este projeto preenche lacunas tecnológicas enfrentadas pelas mulheres agricultoras. Vamos proporcionar às mulheres oportunidades de aprender a usar a tecnologia pode levar ao aumento da produtividade e à melhoria da sua renda.”
Nessa fase do projeto, a jovem cientista está a implementar o protótipo num vale agrícola urbano, na cidade da Praia. Ao mesmo tempo que o projeto contribui para a sua pesquisa e colaboração académica, contempla também uma dimensão de género, pois capacita a comunidade local e, particularmente as mulheres agricultoras no uso de tecnologias, contribuindo ainda apara o desenvolvimento socio económico da comunidade. Alias, um dos beneficiários do projeto Agricultura Inteligente é precisamente uma agricultora.
“Os agricultores serão treinados nas novas tecnologias, irão aprender sobre como interpretar os dados enviados pelos sensores e como pilotar drones. Por outro lado, este projeto preenche lacunas tecnológicas enfrentadas pelas mulheres agricultoras. Vamos proporcionar às mulheres oportunidades de aprender a usar a tecnologia pode levar ao aumento da produtividade e à melhoria da sua renda.
O Laboratório Acelerador do PNUD Cabo Verde apoia o projeto, por um lado, através da aquisição de um sistema de rega inteligente que irá beneficiar uma mulher agricultora; por outro lado, pela capacitação dos investigadores e estudantes envolvidos no projeto e dos associados da Associação dos Moradores da Ribeira de São Filipe em controlo de drones e no sistema de agricultura inteligente desenvolvido.
1de5
História
12 janeiro 2024
A OMS certifica Cabo Verde como país livre do paludismo, marcando um marco histórico na luta contra a paludismo
Com este anúncio, Cabo Verde junta-se às fileiras de 43 países e 1 território que receberam esta certificação pela OMS. Cabo Verde é o terceiro país a ser certificado na região africana da OMS, juntando-se a Maurícias e Argélia, que foram certificados em 1973 e 2019, respectivamente.
O ônus do paludismo é maior no continente africano, que contabilizou aproximadamente 95% dos casos globais de paludismo e 96% das mortes relacionadas em 2021. A certificação da eliminação do paludismo impulsionará o desenvolvimento positivo em muitas frentes para Cabo Verde.
Sistemas e estruturas construídos para a eliminação do paludismo fortaleceram o sistema de saúde e serão usados para combater outras doenças transmitidas por mosquitos, como a dengue, por exemplo. Viajantes de regiões não endémicas de paludismo agora podem viajar para as ilhas de Cabo Verde sem medo de infecções locais de paludismo e do potencial inconveniente de medidas de tratamento preventivo. Isso tem o potencial de atrair mais visitantes e impulsionar atividades socioeconómicas num país onde o turismo representa aproximadamente 25 por cento do PIB.
"Saudamos o governo e o povo de Cabo Verde pelo seu compromisso inabalável e resiliência na sua jornada para eliminar a paludismo ", disse o Diretor-Geral da OMS, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus. “A certificação da OMS de Cabo Verde como livre do paludismo é um testemunho do poder do planeamento estratégico de saúde pública, colaboração e esforço contínuos para proteger e promover a saúde. O sucesso de Cabo Verde é o mais recente na luta global contra a paludismo e dá-nos esperança de que, com as ferramentas existentes, assim como as novas que vierem a existir, incluindo vacinas, podemos ousar sonhar com um mundo livre do paludismo.”
A certificação da eliminação do paludismo é o reconhecimento oficial pela OMS do status livre de paludismo de um país. A certificação é concedida quando um país demonstra – com evidências rigorosas e credíveis – que a cadeia de transmissão indígena do paludismo por mosquitos Anopheles foi interrompida em todo o país por pelo menos os últimos três anos consecutivos. Um país também deve demonstrar a capacidade de prevenir o restabelecimento da transmissão. “A certificação como país livre do paludismo tem um enorme impacto, e levou muito tempo para chegar a este ponto. Em termos da imagem externa do país, isso é muito bom, tanto para o turismo quanto para todos os outros. O desafio que Cabo Verde superou no sistema de saúde está sendo reconhecido”, disse o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva.
Cabo Verde, um arquipélago de 10 ilhas no Oceano Atlântico Central, enfrentou desafios significativos de paludismo. Antes da década de 1950, todas as ilhas eram afetadas pelo paludismo. Há registo de epidemias graves regulares nas áreas mais densamente povoadas até que intervenções direcionadas foram implementadas. Através do uso direcionado de pulverização de inseticida, o país eliminou a paludismo duas vezes: em 1967 e 1983. No entanto, lapsos subsequentes no controle de vetores levaram ao retorno da doença. Desde o último pico de casos de paludismo no final dos anos 1980, o paludismo em Cabo Verde ficou confinado a duas ilhas: Santiago e Boa Vista, que agora estão livres do paludismo desde 2017. “A conquista de Cabo Verde é um farol de esperança para a Região Africana e além. Demonstra que, com forte vontade política, políticas públicas eficazes, engajamento comunitário e colaboração multissetorial, a eliminação do paludismo é um objetivo alcançável”, disse a Dra. Matshidiso Moeti, Diretora Regional da OMS para a África. “A conquista deste marco por Cabo Verde é um exemplo inspirador para outras nações seguirem.”
A jornada de Cabo Verde para a eliminação do paludismo foi longa e recebeu um impulso com a inclusão deste objetivo em sua política nacional de saúde em 2007. Um plano estratégico de paludismo de 2009 a 2013 estabeleceu as bases para o sucesso, concentrando-se em diagnóstico ampliado, tratamento precoce e eficaz, e na notificação e investigação de todos os casos. Para conter a maré de casos importados da África continental, diagnóstico e tratamento foram fornecidos gratuitamente a viajantes internacionais e migrantes. Em 2017, o país transformou um surto em uma oportunidade. Cabo Verde identificou problemas e fez melhorias, levando a zero casos indígenas por três anos consecutivos. Durante a pandemia de COVID-19, o país salvaguardou o progresso; os esforços se concentraram em melhorar a qualidade e a sustentabilidade do controle de vetores e do diagnóstico de paludismo, fortalecendo a vigilância do paludismo - especialmente nos portos e aeroportos, na capital e áreas com risco de restabelecimento do paludismo . A colaboração entre o Ministério da Saúde e vários departamentos governamentais focados no meio ambiente, agricultura, transporte, turismo e mais, desempenhou um papel fundamental no sucesso de Cabo Verde. A comissão interministerial para o controle de vetores, presidida pelo Primeiro Ministro, foi chave para a eliminação. O esforço colaborativo e o compromisso de organizações comunitárias e ONGs demonstram a importância de uma abordagem holística para a saúde pública.
Top of Form
1de5
História
05 outubro 2023
Accelerator Lab Cabo Verde - Quatro anos servindo à inovação
Samory Araújo, Sofia Silva e Vladimir Fonseca, três profissionais caboverdianos, de diferentes áreas e com diferentes experiências, que quando seleccionados num processo de concurso público, abraçaram o #AcceleratorLab do #UNDP, não apenas como técnicos, mas como caboverdianos dispostos a contribuir, com seu conhecimento, para a inovação, exploração e experimentação de inicitiavas que promovam, alavancam e acelerem os #ObjetivosGlobais e a #Agenda2030.
Quatro anos se passaram, desde o primeiro dia em que abraçaram o desafio de identificar, inovar, trazer e partilhar o que de melhor se faz, em todas as areas de desenvolemento, contribuindo para trocas de experiências e conhecimento ajudando a construir comunidades e sociedades mais resilientes, mais justas e mais inclusivas. A iniciativa do Accelerator Lab do PNUD, lançadoem 2019, é a maior rede global de conhecimento sobre os desafios do desenvolvimento sustentável como parte de um processo para repensar o desenvolvimento no século XXI.
A rede é constituida por 91 laboratórios em 115 países. Esses laboratórios utilizam novos métodos e habilidades e contam com uma equipa multidisciplinar composta por um mapeador de soluções, um explorador e um experimentador.
A equipa do Laboratório Acelerador do PNUD em #Cabo Verde está activamente empenhada na abordagem de desafios complexos de desenvolvimento e na promoção da inovação para criar soluções eficazes e sustentáveis.
De acordo com os membros, a equipa, trabalham numa abordagem colaborativa, que envolve múltiplas partes interessadas de diferentes setores, dos quais assume uma importância especial a das parcerias para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Além disso, a adaptação aos desafios colocados pela pandemia da COVID-19 e a utilização de metodologias inovadoras demonstram o compromisso em encontrar soluções criativas para questões prementes. A diversidade de projetos em que estiveram envolvidos, desde soluções digitais à agricultura, à economia informal, aos desafios do empreendedorismo, à gestão de resíduos e à investigação ambiental, reflete uma abordagem holística ao desenvolvimento.
A abordagem dos Laboratórios Aceleradores do PNUD aos desafios do desenvolvimento sustentável e à transição para Research & Development (R&D), aberta e distribuída globalmente para os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) está a evoluir após quatro anos. Os Laboratórios estão a evoluir para uma capacidade de R&D aberta e distribuída globalmente para os ODS. Esta mudança enfatiza a aprendizagem de cada laboratório e a disponibilização pública de ativos para o benefício da rede global. Esta abordagem destaca a importância da aprendizagem, experimentação e colaboração contínuas na abordagem dos desafios do desenvolvimento sustentável. É evidente que os Laboratórios Aceleradores do PNUD estão a desempenhar um papel fundamental no avanço dos ODS através de práticas inovadoras e adaptativas. Daí o trabalho que têm desenvolvido no terreno ser abrangente, aberto e diverificado, envolvendo várias áreas de actuação e agências das Nações Unidas em Cabo Verde, que cooperam com o país através do Quadro de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável, completamente alinhado com o Plano estartégico de Desenvolvimento Sustentável PEDSII, evidenciando o seu propósito de trabalho integrado em prol do desenvolvimento.
De acordo com a equipa o conceito do ODS Innovation Commons é verdadeiramente inspirador e representa uma abordagem com visão de futuro para enfrentar os desafios complexos do desenvolvimento sustentável.
O SDG Innovation Commons representa uma forma poderosa de aproveitar a energia, as soluções e as iniciativas coletivas de todo o mundo para enfrentar desafios globais urgentes. É uma visão estimulante para um mundo justo e sustentável e convida parceiros a juntarem-se a este esforço colaborativo.
Quatro anos se passaram, desde o primeiro dia em que abraçaram o desafio de identificar, inovar, trazer e partilhar o que de melhor se faz, em todas as areas de desenvolemento, contribuindo para trocas de experiências e conhecimento ajudando a construir comunidades e sociedades mais resilientes, mais justas e mais inclusivas. A iniciativa do Accelerator Lab do PNUD, lançadoem 2019, é a maior rede global de conhecimento sobre os desafios do desenvolvimento sustentável como parte de um processo para repensar o desenvolvimento no século XXI.
A rede é constituida por 91 laboratórios em 115 países. Esses laboratórios utilizam novos métodos e habilidades e contam com uma equipa multidisciplinar composta por um mapeador de soluções, um explorador e um experimentador.
A equipa do Laboratório Acelerador do PNUD em #Cabo Verde está activamente empenhada na abordagem de desafios complexos de desenvolvimento e na promoção da inovação para criar soluções eficazes e sustentáveis.
De acordo com os membros, a equipa, trabalham numa abordagem colaborativa, que envolve múltiplas partes interessadas de diferentes setores, dos quais assume uma importância especial a das parcerias para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Além disso, a adaptação aos desafios colocados pela pandemia da COVID-19 e a utilização de metodologias inovadoras demonstram o compromisso em encontrar soluções criativas para questões prementes. A diversidade de projetos em que estiveram envolvidos, desde soluções digitais à agricultura, à economia informal, aos desafios do empreendedorismo, à gestão de resíduos e à investigação ambiental, reflete uma abordagem holística ao desenvolvimento.
A abordagem dos Laboratórios Aceleradores do PNUD aos desafios do desenvolvimento sustentável e à transição para Research & Development (R&D), aberta e distribuída globalmente para os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) está a evoluir após quatro anos. Os Laboratórios estão a evoluir para uma capacidade de R&D aberta e distribuída globalmente para os ODS. Esta mudança enfatiza a aprendizagem de cada laboratório e a disponibilização pública de ativos para o benefício da rede global. Esta abordagem destaca a importância da aprendizagem, experimentação e colaboração contínuas na abordagem dos desafios do desenvolvimento sustentável. É evidente que os Laboratórios Aceleradores do PNUD estão a desempenhar um papel fundamental no avanço dos ODS através de práticas inovadoras e adaptativas. Daí o trabalho que têm desenvolvido no terreno ser abrangente, aberto e diverificado, envolvendo várias áreas de actuação e agências das Nações Unidas em Cabo Verde, que cooperam com o país através do Quadro de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável, completamente alinhado com o Plano estartégico de Desenvolvimento Sustentável PEDSII, evidenciando o seu propósito de trabalho integrado em prol do desenvolvimento.
De acordo com a equipa o conceito do ODS Innovation Commons é verdadeiramente inspirador e representa uma abordagem com visão de futuro para enfrentar os desafios complexos do desenvolvimento sustentável.
O SDG Innovation Commons representa uma forma poderosa de aproveitar a energia, as soluções e as iniciativas coletivas de todo o mundo para enfrentar desafios globais urgentes. É uma visão estimulante para um mundo justo e sustentável e convida parceiros a juntarem-se a este esforço colaborativo.
1de5
História
18 agosto 2023
ONU Cabo Verde acciona mescanismos de respostas e ajuda humanitária após resgate de 38 sobreviventes de uma piroga
Esta trágica história começa por sonhos que ficam pelo caminho.
Nas águas de Cabo Verde, perto da ilha do Sal, uma piroga foi resgatada por um pesqueiro de bandeira espanhola com apenas 38 sobreviventes, incluindo 4 crianças (14-17 anos), tendo sido também regatados 7 cadáveres que ainda se encontravam a bordo. De acordo com os sobreviventes, transportava inicialmente 101 pessoas a bordo, na sua maioria originários do Senegal e um da Guiné Bissau. Um total de 56 estão dadas como desaparecidas e a estimativa é de que o número de mortos chegue a 63 pessoas.
Um rota mortífera, Uma preocupação das Nações Unidas
A situação dos migrantes que optam aventurar-se perigosamente pela via marítima e em pleno Oceano Atlântico, em busca de realizar os seus sonhos, tem sido uma preocupação, tanto das Nações Unidas em Cabo Verde como das autoridades Caboverdeanas, uma vez que são vidas que se perdem à procura de novos horizonte.
Dados da Global Data Institute (GDI) da OIM falam por si e interpelam a comunidade internacional: Nomeadamente, desde 1 de Janeiro a 17 de Agosto de 2023 registaram-se no Oceano Atlântico 324 mortos/desaparecidos, excluindo o naufrágio em Cabo Verde. Já em 2022, no mesmo período registaram-se 327 mortos/desaparecidos. Números que aumentaram durante todo o ano de 2022, onde foram registados 559 mortos/desaparecidos, incluindo 22 crianças!
Segundo a OIM "A Rota da África Ocidental é muito perigosa, principalmente quando há falta de monitorização e capacidade de busca e salvamento. Isso resulta em possíveis mortes que não ficam reportadas/registadas” - um fenómeno que, a organização chama de “naufrágios invisíveis.
O que todas as rotas de migração marítima têm em comum são as milhares de pessoas que partem em jornadas arriscadas ou caem nas mãos de contrabandistas e traficantes que exploram o desespero delas.
Para a OIM é preciso uma de uma abordagem holística para essas jornadas perigosas, incluindo “busca e salvamento mais robustos, rápidos, proativos e coordenados para salvar vidas, mais acesso a canais de migração seguros e regulares expandidos para minar o modelo de negócios do contrabando e mais cooperação internacional para lidar com as razões pelas quais as pessoas se sentem forçadas a deixar suas casas e arriscar suas vidas em jornadas mortais em primeiro lugar".
Resposta das Nações Unidas
Logo de imediato as Nações Unidas em Cabo Verde, particularmente a Organização Internacional para as Migrações – OIM accionaram os mecanismos de apoio ao Governo de Cabo Verde para uma resposta humanitária. No final do dia 17 de Agosto a OIM, após receber um pedido formal da Alta Autoridade para a Imigração confirmou a ajuda através do projecto Regional EBAM "Evidence-based assistance to migrants in vulnerable situations in West and Central Africa" financiado pelo Governo da Espanha, que irá cobrir necessidades mais urgentes (alimentação, água, vestuário, lençóis, artigos de higiene.
De acordo com a OIM Cabo Verde, ainda não está finalizada a identificação completa das pessoas resgatadas, processo que está a ser conduzida pela PN e a assistência no terreno tem sido assegurada com base na sinergia de uma rede envolvendo várias instituições, ONGs e associações locais, liderada pela Proteção Civil, com a participação da Câmara Municipal do Sal (serviços da proteção civil e Ação Social), Forças Armadas (responsável pela preparação dos alimentos), Delegacia Saúde, Cruz Vermelha, Alta Autoridade para a Imigração, a Polícia Nacional e a Associação dos Imigrantes senegaleses.
O Coordenador Residente interino da ONU, David Matern garante que a Organização a par da situação e coloca-se à disposição para colaborar com as autoridades nacionais e locais. Na sua primeira declaração manifestou “ solidariedade para com as vítimas e seus familiares, assim como os sobreviventes. As Nações Unidas em Cabo Verde, e especialmente a OIM, estão a acompanhar de perto esta situação acionando os mecanismos de apoio necessários para dar as respostas adequadas que a mesma exige e estaremos a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance e mandato para dar o suporte e contribuir para minimiar o sofrimento das pessoas.”
Entretanto, a Chefe de Escritório da OIM em Cabo Verde, Quelita Gonçalves também manifestou a sua solidariedade afirmando que "É com muita tristeza que recebemos a informação de mais um naufrágio ocorrido ao largo da Ilha do Sal, Cabo Verde, segundo a Alta Autoridade para a Imigração (AAI). Graças à embarcação espanhola Zillarri, 45 migrantes puderam ser resgatados em alto mar, 150 milhas ao norte da ilha do Sal. Entre eles, 38 sobreviventes do sexo masculino, incluindo crianças (14-17 anos) foram trazidos para a costa, enquanto 7 corpos foram recuperados.”
E é com este espírito que Quelita Gonçalves junta a sua voz à da Sra Ugochi Daniels, Deputy Director General for Operations da OIM para citar que "Para cada vida preciosa perdida, há uma história de esperanças e sonhos de uma família para um futuro melhor que também pereceu no mar. Cada migrante conta, cada vida conta. Devemos acabar com isso."
1de5
História
07 fevereiro 2023
Na minha escola, sinto-me bem!
Em 2019, o Agrupamento Escolar III, do qual esta escola faz parte, venceu o primeiro lugar na categoria Instituição Educativa Inclusiva e Cidadã no concurso Selo de Qualidade em Educação.
Drica, Livia e Denilson são três adolescentes com deficiência, que estudam na ESPG. Eles estudam e aprendem na mesma sala que os seus colegas.
Drica tem 15 anos é invisual e estuda o 9º ano na Escola Secundária Pedro Gomes. Ela senta-se bem incluída na sua escola e na sala de aulas, mas gostaria que os constrangimentos que existem pudessem ser resolvidos.
Precisamos de alguns materiais, por exemplo, para as aulas de tecnologia, informação e computadores. Precisamos de computadores com programas adaptados para invisuais”, pede a Drica, no que é apoiada pelo Denilson, de 13 anos.
Por sua vez, Lívia que estuda o 11º ano e é surda, diz sentir-se incluída na escola e nas atividades.
Aqui na escola me sinto incluída, me sinto bem, tenho muitos amigos. Na sala de aula, os professores me ajudam muito, há intérpretes que traduzem o que os professores falam, participo nos trabalhos de grupo, faço os meus trabalhos individuais”, diz a menina que após terminar o liceu quer fazer uma formação sobre culinária e depois ser chef de cozinha.
PAIXÃO PELA INCLUSÃO
Outro exemplo onde se trabalha a inclusão é na ACARINHAR –Associação das Famílias e Amigos das Crianças com Paralisia Cerebral-, onde a pequena Sadjó Tamires, de 7 anos, com uma deficiência de foro neurológico, recebe sessões de terapia ocupacional que a ajudam a realizar atividades do dia-a-dia como falar, contar, desenhar e responder às perguntas lhe que são colocadas.
Teresa Mascarenhas, presidente da ACARINHAR resolveu abraçar a causa da inclusão de crianças com paralisia cerebral para que estas possam ter que fale por elas, reivindique os seus direitos que são bastante violados.
Outra razão tem a ver com a convicção de que a maioria das crianças com paralisia cerebral não são limitadas a nível intelectual, mas sim a nível motor, e com estímulos, elas são capazes de mostrar e desenvolver o seu potencial de aprendizagem.
Durante a realização da monografia, percebi o quanto é importante a fisioterapia na reabilitação das crianças com paralisia cerebral. Percebi ainda que a nível intelectual, estas crianças são normais, as vezes o problema maior está na parte motora. Aí, entendi que não podia meter a tese na gaveta, tinha que fazer alguma coisa.”, explica a especialista em comunicação acessível.
E assim, Teresa, que aprendeu, no mestrado, a comunicação aumentativa e alternativa, resolveu, primeiro, fundar a ACARINHAR e, mais tarde, desenvolveu um projeto de criação de recursos para possibilitar que crianças com necessidades especiais pudessem ter acesso ao conhecimento. Começou com a adaptação da cartilha Cidadão Pikinoti, com o apoio da Comissão Nacional para os Diretos Humanos e Cidadania.
Para dar continuidade ao trabalho da ACARINHAR, Teresa advoga por mais espaços, equipas multidisciplinares, transporte e materiais de linguagem inclusiva para as instituições que trabalham com estas crianças.
GANHOS DA INCLUSÃO
Para assegurar essa inclusão e permitir que dezenas de crianças com deficiência possam frequentar uma escola e aprender Cabo Verde tem vindo a investir significativamente no setor da educação inclusiva. Os sucessivos governos, com o apoio do UNICEF, têm feito investimentos significativos no setor da educação inclusiva, para que todas as crianças com necessidades especiais possam aprender na mesma sala aula que outras crianças e se sintam seguras.
Com o apoio do UNICEF, Cabo Verde tem vindo a fazer investimentos significativos para assegurar a educação inclusiva, através da implementação do sistema de sinalização de crianças e adolescentes com necessidades especiais, implementação das equipas multidisciplinares de suporte à educação inclusiva e formação de docentes.
A proposta do Regime Jurídico da Educação Inclusiva, no qual constam o Sistema de Sinalização de crianças e jovens com NEE e a regulamentação da Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI) foram desenvolvidas no âmbito de uma consultoria internacional, financiadas pelo UNICEF.
SOBRE A ESTRATÉGIA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INCLUSÃO DA DEFICIÊNCIA
A Estratégia das Nações Unidas para a Inclusão da Deficiência, fornece a base para o progresso sustentável e transformador na inclusão da deficiência através de todos os pilares do trabalho das Nações Unidas no terreno: paz e segurança, direitos humanos e desenvolvimento.
A Estratégia permite que o sistema da ONU apoie a implementação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e outros instrumentos internacionais de direitos humanos, bem como o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, visando não deixar ninguém para trás, da Agenda para a Humanidade e do Quadro de Sendai para Redução de Desastres Risco . Em Cabo Verde, como parte do processo de planeamento estratégico nacional que abrange a Ambição 2030, o PEDS II, assim como outros exercícios como o Relatório Voluntario Nacional ou a Avaliação de impacto da COVID e o Plano de Resposta e Promoção da Economia, foi elaborada em 2021 uma Avaliação Não Deixar Ninguem para Trás, com o objectivo de identificar os grupos com risco de ser deixados para trás, incluindo as pessoas com deficiência, as barreiras que enfrentam no dia-a-dia, e as recomendações para a implementação de políticas e programas visando a acelerar a inclusão socioeconómica e politica destes grupos.
A Estratégia permite que o sistema da ONU apoie a implementação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e outros instrumentos internacionais de direitos humanos, bem como o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, visando não deixar ninguém para trás, da Agenda para a Humanidade e do Quadro de Sendai para Redução de Desastres Risco . Em Cabo Verde, como parte do processo de planeamento estratégico nacional que abrange a Ambição 2030, o PEDS II, assim como outros exercícios como o Relatório Voluntario Nacional ou a Avaliação de impacto da COVID e o Plano de Resposta e Promoção da Economia, foi elaborada em 2021 uma Avaliação Não Deixar Ninguem para Trás, com o objectivo de identificar os grupos com risco de ser deixados para trás, incluindo as pessoas com deficiência, as barreiras que enfrentam no dia-a-dia, e as recomendações para a implementação de políticas e programas visando a acelerar a inclusão socioeconómica e politica destes grupos.
1de5
História
07 fevereiro 2023
Inclusão Urbana: na comunidade Água Funda , mais de 600 pessoas beneficiam de um Centro Comunitário
Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis é um dos Objetivos da Agenda 2030, cujas metas preconizam entre outros aspetos garantir o acesso de todos à habitação segura, adequada, aos serviços básicos e aumentar a urbanização inclusiva e sustentável.
Cabo Verde, assim como alguns dos outros países, tem enfrentado uma rápida urbanização gerando espaços informais nas suas principais cidades. Urbanizar os assentamentos (informais) e torná-los inclusivos, cuidando para que ninguém fique para trás, é uma tarefa exigente que requer uma abordagem holística, participativa, com forte envolvimento dos habitantes, possibilitando o desenho de soluções conjuntas e que se ajustem às necessidades dos territórios e lugares.
O acesso aos serviços urbanos básicos constitui também um outro desafio no quadro do rápido crescimento urbano. É neste sentido que Centro Comunitário de Água Funda (assentamento informal na Cidade da Praia), edificado com forte participação desta comunidade e inaugurado no passado dia 16 de setembro de 2022, marcará um antes e um depois na vida destas pessoas. Este equipamento social será certamente promotor da inclusão urbana e de melhoria do acesso a oportunidades para uma população que não dispunha de um espaço para reuniões, sessões de formação, encontros comuniários e outros serviços elementares para a promoção da vida comunitária e participação cidadã.
Para a população local este espaço irá permitir uma maior emancipação e lidadade das mulheres uma vez que disponibilizará serviços que lhes permitirão ter mais tempo e assim iminuir a carga da dupla jornada geralmente assumida por elas, já que o espaço terá recintos dedicados às crianças, o que confere maior segurança e um ambiente de socialização destas
O edifício conta com um auditório para eventos, duas salas multiusos e de apoio administrativo, uma sala para atividades infantis, além banheiros e um espaço externo. O objectivo é proporcionar atividades socioculturais e educativas que fomentem o bem-estar, a segurança, autonomia e empoderamento da comunidade local. Importante mencionar que o espaço dedicado às crianças, além de garantir a segurança e um ambiente de socialização destas, é também uma estratégia para a construção da emancipação das mulheres, na medida em que pode diminuir a carga da dupla jornada geralmente assumida por elas.
Estima-se que esta iniciativa beneficiará cerca de 600 pessoas diretamente, além de moradores dos bairros de Achada Mato e arredores.
Água Funda é um assentamento informal que se desenvolveu a Este da Cidade da Praia e considerado um dos mais precários do município.
A iniciativa é implementada no quadro do Programa Participativo para Melhoria dos Assentamentos Informais (PSUP) que conta com o financiamento da União Europeia e execução do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) em parceria da Câmara Municipal de Praia.
1de5
Comunicado de Imprensa
15 abril 2024
A Juventude como motor da mundaça e da contrução de um futuro melhor.
Começa amanhã o Fórum da Juventude de 2024 – o maior e mais influente evento da diplomacia mundial liderado pela juventude! Convocado pela presidente do Conselho Económico e Social da ONU (ECOSOC), o Fórum da Juventude é uma oportunidade para os jovens se manifestarem sobre como transformar o mundo num lugar mais justo, mais equitativo, mais inclusivo. É também uma oportunidade para os jovens discutirem sobre como alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O Fórum é co-organizado com o Departamento de Assuntos Económicos e Sociais (DESA) e o Escritório da Juventude da ONU, em colaboração com a Rede Interagencial das Nações Unidas para o Desenvolvimento da Juventude e organizações lideradas pela juventude em todo o mundo. Vozes da juventude em tempos de crise “Ao enfrentar várias crises globais, o mundo precisa se unir como um coletivo solidário e apoiar as pessoas mais vulneráveis. Nesse contexto desafiador, os jovens desempenham um papel fundamental como inovadores e agentes de mudança. O entusiasmo, as ideias, as ações e a coragem dos jovens demonstram que eles estão prontos para enfrentar qualquer obstáculo à implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.” – Apresentação do Fórum da Juventude de 2024 O Fórum da Juventude é a principal plataforma para que jovens de todo o mundo se envolvam com os 193 Estados-membros da ONU para tratar de soluções que contribuam para a realização da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e os 17 ODS e oferece igualmente uma plataforma para o diálogo entre a juventude e os representantes dos 193 Estados-membros, abordando soluções para os desafios que afetam o bem-estar dos jovens e o futuro do multilateralismo. Antecedendo a da Cúpula do Futuro, a ser realizada em setembro de 2024, os jovens terão a oportunidade de apresentar suas opiniões, ideias e visões aos Estados-membros e à liderança da ONU, influenciando os processos de decisão da Cúpula que deve redefinir os rumos do multilateralismo. ServiçoO quê? Fórum da Juventude (ECOSOC Youth Forum): “Fortalecer a Agenda 2030 e erradicar a pobreza em tempos de múltiplas crises” Quando? 16 a 18 de abril de 2024Onde? Sede da ONU em Nova Iorque, com transmissão ao vivo pela TV On-line da ONU: https://webtv.un.org/en/ A ONU News em português realizará a cobertura completa do Fórum: https://news.un.org/pt/Para mais informações, visite a página do Fórum: https://ecosoc.un.org/en/what-we-do/ecosoc-youth-forum/about-youth-forum/ecosoc-youth-forum-2024
1de5
Comunicado de Imprensa
08 março 2024
“INVESTIR NAS MULHERES: ACELERAR O PROGRESSO”
A luta pelos direitos das mulheres nos últimos cinquenta anos é uma história de progresso. As mulheres e as meninas demoliram barreiras, desmantelaram estereótipos e impulsionaram o progresso rumo a um mundo mais justo e igualitário. Os direitos das mulheres foram finalmente reconhecidos como direitos humanos fundamentais e universais. Em todo o mundo, centenas de milhões de meninas frequentam as salas de aula e líderes pioneiras destruíram obstáculos. No entanto, o progresso está ameaçado e a igualdade plena continua a anos-luz de distância. Milhares de milhões de mulheres e meninas enfrentam marginalização, injustiça e discriminação, à medida que as sociedades continuam a ser moldadas por milénios de dominação masculina. A persistente epidemia de violência baseada no género é uma ignomínia para a humanidade. Estima-se que, todos os anos, mais de quatro milhões de meninas correm o risco de serem submetidas à mutilação genital feminina. A discriminação contra as mulheres e meninas continua perfeitamente legal em grande parte do mundo. Em alguns lugares, esta realidade dificulta que as mulheres possam ser proprietárias, noutros, permite que um homem viole a sua mulher com impunidade. Entretanto, as crises mundiais afetam de forma mais severa as mulheres e as meninas. Onde quer que haja conflitos, catástrofes climáticas, pobreza ou fome, são elas as que mais sofrem. Em todas as regiões do mundo, mais mulheres do que homens passam fome. Tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento, tem havido uma reação contra os direitos das mulheres, incluindo os seus direitos sexuais e reprodutivos, que impede e até reverte o progresso. As novas tecnologias, que têm um enorme potencial para desmantelar as desigualdades, agravam muitas vezes esta situação, seja pela desigualdade no acesso, por algoritmos com preconceitos enraizados ou pela violência misógina – que vai desde os deep fakes até ao assédio direcionado a mulheres específicas. Ao ritmo atual, a plena igualdade jurídica para as mulheres ainda estará a cerca de 300 anos de distância; o mesmo acontece com o fim do casamento infantil. É um verdadeiro insulto que se avance a este ritmo: não é possível que metade da humanidade tenha de esperar séculos para gozar os seus direitos. Tem que haver igualdade agora. Para tal, é necessário acelerar o passo, que depende da ambição política e do investimento, o tema do Dia Internacional da Mulher deste ano. Necessitamos de investimento público e privado em programas para acabar com a violência contra as mulheres, garantir o trabalho digno e impulsionar a inclusão e a liderança das mulheres nas tecnologias digitais, na construção da paz, na ação climática e em todos os setores da economia. Devemos também apoiar urgentemente as organizações de direitos das mulheres que lutam contra os estereótipos para fazer ouvir as vozes das mulheres e das meninas e desafiam as tradições e as normas culturais. Atualmente recebem apenas 0,1% do financiamento internacional para o desenvolvimento. Isto tem de mudar. O investimento pode parecer muito distante da vida quotidiana das mulheres, mas este é necessário para que as alunas tenham as mesmas oportunidades que os alunos. É necessário investimento para oferecer educação digital e desenvolver competências. É necessário investimento para fornecer cuidados infantis que permitam aos cuidadores, que quase sempre são as mães, realizar trabalho remunerado fora de casa. E é necessário investimento para construir comunidades e sociedades inclusivas com a plena participação de mulheres e meninas de todas as origens. Investir na igualdade é o que deve ser feito, mas também faz sentido financeiramente. Apoiar as mulheres na entrada nos mercados de trabalho formais faz crescer as economias, aumenta as receitas fiscais e expande as oportunidades para todos. Há três pontos necessários para garantir o investimento de que necessitamos em mulheres e meninas. Em primeiro lugar, deve-se aumentar a disponibilidade de financiamento acessível e de longo prazo para o desenvolvimento sustentável e combater a crise da dívida que asfixia muitas economias em desenvolvimento. Caso contrário, os países simplesmente não terão fundos para investir nas mulheres e nas meninas. Precisamos de medidas imediatas para dar uma bolsa de oxigénio aos países a braços com pagamentos de dívidas insuportáveis e para encorajar os bancos multilaterais de desenvolvimento a alavancar muito mais financiamento privado com um custo acessível. A longo prazo, devemos reformar a arquitetura financeira internacional e torná-la muito mais recetiva às necessidades dos países em desenvolvimento. Em segundo lugar, os países devem dar prioridade à igualdade para as mulheres e as meninas, reconhecendo que a igualdade não é apenas uma questão de direitos, mas também a base de sociedades pacíficas e prósperas. Para isso, os governos têm de combater ativamente a discriminação, financiando programas de apoio a mulheres e meninas e garantindo que as políticas, os orçamentos e os investimentos respondem às suas necessidades. Por último, precisamos de aumentar o número de mulheres em posições de liderança. Ter mulheres em posições de poder pode ajudar a impulsionar o investimento em políticas e programas que respondam às realidades das mulheres e das meninas. Estou particularmente orgulhoso de, desde o início do meu mandato, e pela primeira vez na história, termos um igual número de mulheres e de homens na gestão de topo em todo o sistema das Nações Unidas. A igualdade está atrasada. Para acabar com o patriarcado é necessário dinheiro em cima da mesa. É hora de abrir os cordões à bolsa.
1de5
Comunicado de Imprensa
08 fevereiro 2024
ONU oferece bolsas para jovens jornalistas cobrirem a Assembleia Geral em Nova Iorque
O programa Reham Al-Farra é uma oportunidade única para jovens jornalistas (22 a 35 anos) de países em desenvolvimento ampliarem seu conhecimento e redes de contato com jornalistas e jovens profissionais de todo o mundo.
Realizado na sede da ONU, o programa leva um grupo selecionado de jornalistas a Nova Iorque para participar da abertura da Assembleia Geral e entrevistar altos funcionários da Organização para os seus respectivos órgãos de comunicação.
Durante o programa de três semanas, os bolsistas têm a oportunidade de participar de briefings especiais, entrevistar funcionários e trocar ideias com jovens jornalistas de todo o mundo.
Nos anos anteriores, os bolsistas se reuniram com o secretário-geral da ONU, a vice-secretária-geral, o presidente da Assembleia Geral e embaixadores dos Estados-membros das Nações Unidas.
O programa também organiza visitas a organizações, empresas de comunicação e jornais renomados, como o The New York Times, o The Wall Street Journal e a ProPublica.
História do programa Reham Al-Farra
O programa de bolsas para jovens jornalistas foi estabelecido em dezembro 1980 pela Assembleia Geral da ONU, por meio da resolução 35/201.
Em 2003, a iniciativa global foi renomeada em homenagem a Reham Al-Farra, uma oficial de informação pública jordaniana de 29 anos que foi morta no bombardeio de 19 de agosto de 2003 na sede da ONU em Bagdá.
Desde sua fundação em 1981, a bolsa foi concedida a 652 jornalistas de 168 países. Após a conclusão do programa, espera-se que os participantes continuem trabalhando no jornalismo e promovam uma melhor compreensão das Nações Unidas em seus países de origem.
Como participar?
Aceda ao formulário de inscrição na página do programa: https://www.un.org/en/raf
O prazo para inscrição é até em 15 de março de 2024.
Para saber mais, siga o programa Reham Al-Farra nas redes sociais:
X/Twitter: @unraf
Facebook: @UNRAFJournalists
Contato para imprensa:
Programa Reham Al-Farra de Bolsas para Jovens Jornalistas: mediafellowship@un.org
1de5
Comunicado de Imprensa
17 janeiro 2024
Programa Conjunto de Desenvolvimento Local irá contribuir para a localização dos Objectivos de Desenvolvimento sustentável impactando a vida das pessoas e das comunidades
Na cerimónia de assinatura esta manhã, a Coordenadora Residente fez notar que “As pessoas vivem nos municípios e as autarquias são a instância de governo mais próxima do cidadão e, por conseguinte, é onde a população se dirige para buscar soluções para seus problemas e desafios do dia-a-dia. Por conseguinte, tornar-se crucial reforçar e desenvolver as capacidades de desenvolvimento e de gestão dos governos locais e contribuir para as capacidades nacionais que facilitam e favorecem o desenvolvimento local, regional e a descentralização.” Patricia de Souza destacou porque é importante promover o desenvolvimento local, é segundo ela, é o motor na localização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o caminho de que ninguém será deixado para trás.
A localização dos ODS é o processo de levar o desenvolvimento social, económico e ambiental para o dia-a-dia das pessoas, nas comunidades, em sintonia com os marcos nacionais e com as prioridades locais. Para ser bem-sucedida, a localização precisa estar ancorada nos princípios de inclusão, direitos humanos, com uma forte perspectiva de género e parceria e boa governação nos vários níveis, além de basear-se em dados, evidencias e na disponibilidade de financiamento a nível local, conclui a Coordenadora Residente do Sistema das Nações Unidas.
Por seu lado a Ministra de Estado e Ministra da Coesão Territorial, Dr. Janine Lélis, defendeu que “o incremento das receitas municipais não deve resultar do agravamento da carga fiscal, sendo, consequentemente, explicado pela exclusividade da dinâmica económica local”. Por isso considera “obviamente, por esta razão, que se atribui, no Presente Programa, alguma relevância á atividade económica municipal, criando condições para que ao nível de cada uma das Ilhas emerja um Plano de Fomento Produtivo na perspetiva de que um tal plano reforçará a inter-municipalidade, acabando os municípios que compõem uma dada ilha por beneficiar de um impulso para a descolagem económica.
Ao usar da palavra, o encarregado de Negócios da Embaixada a.i do Grão-Ducado de Luxemburgo, Thomas Barbancey afirmou que através deste contributo, o Luxemburgo pretendeu dar um apoio específico às autarquias por serem a instância política e administrativa mais próxima das pessoas e em melhor posição para identificar as respostas mais adequadas às necessidades das comunidades. Para Thomas Barbancey “é naturalmente com grande satisfação que constatamos que neste programa os Municípios são os beneficiários diretos, além de serem parceiros importantes na sua implementação. O êxito deste programa, depende inteiramente do engajamento ativo das câmaras e das assembleias municipais. Aliás, através deste programa de reforço de capacidades previsto, quer-se contribuir para que os municípios possam fornecer um serviço público de maior qualidade, que trabalhem de forma ainda mais inclusiva com as comunidades e que aumentem gradualmente as suas receitas e capacidade de dinamizar a ação local. A par, está previsto trabalhar igualmente com as autoridades locais para consolidar o planeamento participativo e a coordenação entre atores locais e nacionais”, frisou.
Espera-se que até 2027, Programa Conjunto de Desenvolvimento Local produza três grandes resultados, nomeadamente a) incremento de receitas próprias, por parte das autoridades locais, para contribuir para a agenda de desenvolvimento local; b) aumento das capacidades dos intervenientes locais e nacionais para melhorar os resultados e o impacto do desenvolvimento local; e c) melhor planeamento em base às necessidades e prioridades das comunidades. O programa prevê disponibilizar 3 milhões de Euros para projetos concretos nos 22 municípios para garantir um impacto imediato nas condições de vida das populações locais, enquanto os outros resultados assegurarão a sustentabilidade das mudanças a largo prazo.
O Programa Conjunto de Desenvolvimento Local concebido e elaborado conjuntamente entre o Ministério da Coesão Territorial o Luxemburgo e as Nações Unidas, apoiará a visão e os esforços do governo e das autoridades locais. O programa será financiado pelo Grão-Ducado do Luxemburgo com uma contribuição do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e será executado pelo PNUD e ONU Habitat, em estreita parceria com o Ministério da Coesão Territorial.
1de5
Comunicado de Imprensa
21 dezembro 2023
ONU abre inscrições para Programa de Bolsas de Estudos sobre oceanos
A Divisão de Assuntos Oceânicos e Direito do Mar das Nações Unidas abriu inscrições para a edição de 2024 do Programa da ONU e da Fundação Nippon de Estudos Estratégicos sobre Oceanos.
O objetivo é apoiar os países em desenvolvimento a abordar as necessidades estratégicas para a implementação da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS) e instrumentos relacionados, bem como o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável No. 14 e outros ODS relacionados.
As pessoas selecionadas participarão de um programa intensivo de treinamento de quatro meses na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, entre agosto e dezembro de 2024.
Para se qualificar, as pessoas interessadas devem: Ter entre 25 e 40 anos de idade. Possuir um diploma universitário nível ou equivalente. Demonstrar capacidade de realizar pesquisas e estudos acadêmicos avançados. Ser de um país em desenvolvimento e lidar diretamente com questões estratégicas relacionadas ao desenvolvimento sustentável dos oceanos e mares (por exemplo, a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável; política oceânica nacional e/ou regional; o estabelecimento de zonas marítimas e/ou a delimitação de fronteiras marítimas; gerenciamento da zona costeira; conservação e gerenciamento de recursos marinhos vivos; transporte marítimo e navegação; segurança marítima; proteção e preservação do ambiente marinho; e/ou ciência marinha). Como se candidatar? O prazo para o envio do pacote completo de inscrição é 16 de fevereiro de 2024. Pessoas interessadas devem se familiarizar com os requisitos de elegibilidade e usar apenas os formulários de inscrição disponíveis na página do programa. As inscrições atrasadas ou incompletas não serão consideradas. O resultado da seleção será publicado na página do programa na segunda quinzena de abril de 2024. Para saber mais: Visite a página do programa: https://www.un.org/oceancapacity/content/unnf-strategic-fellowship E-mail para contato: doalos@un.org Confira todas as fotos das 10 edições da competição anual das Nações Unidas para o Dia Mundial dos Oceanos: https://unworldoceansday.org/photo-competition/
Para se qualificar, as pessoas interessadas devem: Ter entre 25 e 40 anos de idade. Possuir um diploma universitário nível ou equivalente. Demonstrar capacidade de realizar pesquisas e estudos acadêmicos avançados. Ser de um país em desenvolvimento e lidar diretamente com questões estratégicas relacionadas ao desenvolvimento sustentável dos oceanos e mares (por exemplo, a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável; política oceânica nacional e/ou regional; o estabelecimento de zonas marítimas e/ou a delimitação de fronteiras marítimas; gerenciamento da zona costeira; conservação e gerenciamento de recursos marinhos vivos; transporte marítimo e navegação; segurança marítima; proteção e preservação do ambiente marinho; e/ou ciência marinha). Como se candidatar? O prazo para o envio do pacote completo de inscrição é 16 de fevereiro de 2024. Pessoas interessadas devem se familiarizar com os requisitos de elegibilidade e usar apenas os formulários de inscrição disponíveis na página do programa. As inscrições atrasadas ou incompletas não serão consideradas. O resultado da seleção será publicado na página do programa na segunda quinzena de abril de 2024. Para saber mais: Visite a página do programa: https://www.un.org/oceancapacity/content/unnf-strategic-fellowship E-mail para contato: doalos@un.org Confira todas as fotos das 10 edições da competição anual das Nações Unidas para o Dia Mundial dos Oceanos: https://unworldoceansday.org/photo-competition/
1de5
Recursos Mais Recentes
1 / 11
Recursos
17 novembro 2023
Recursos
03 maio 2023
Recursos
08 março 2023
1 / 11